quarta-feira, outubro 26, 2005

Viagem Gastronômica por Nova Iorque

história em fascículos, pq é mais chique e pq tá muito grande!

enjoy!

Em uma viagem, não é só a paisagem e as pessoas que mudam. Também viajamos para conhecer culturas diferentes e aprender com elas. Sempre que viajo, tento viver ao máximo o país, estado, ou cidade em que estou.

Conhecer a cultura de um lugar não é somente ir a uma peça de teatro, show ou ir a um museu. O que acontece nas ruas também é cultura, e o mais importante, a forma e o que as pessoas comem podem ser consideradas formas de cultura também.

Dessa forma, vou contar em um pequeno texto, a minha viagem cultural/gastronômica por Nova Iorque. Passei somente 20 dias por lá, mas tive experiências de comer desde um cachorro quente na rua, até lagosta em um restaurante onde eu mal entendia o cardápio.

Os pedidos

Uma das dificuldades que tive em relação a comprar uma refeição foi na hora de fazer os pedidos. Os americanos adoram uma escolha. Então, se você vai a um balcão pedir um simples hambúrguer, você terá direito de escolher o pão, o molho, se quer picante ou não, se quer batata, salada ou pão de acompanhamento e todas essas opções são oferecidas por um atendente que não parece muito feliz em lhe atender e muito menos em falar mais devagar ou explicar a um estrangeiro o que significa tudo aquilo. Todas as vezes tive que pedir ajuda ao meu amigo de NY.

Outro princípio norte-americano de comer é sempre comer muito. Nenhuma das porções que se pede são individuais, ou mesmo se são, são individuais para pessoas grandes. Se você estiver nos EUA e quiser pedir uma pizza por telefone, vá em frente, mas tenha em mente as seguintes coisas: primeiro que a variedades de sabores é escassa só peperone (pelo menos em NY); segundo que se estiver em duas ou até três pessoas, peça a pizza pequena, ela é equivalente a nossa pizza normal e a grande é um exagero de grande; e se prepare para esperar, as pizzas sempre demoram mais de 30 minutos para serem entregues, não importa se você estiver no subúrbio ou na cidade. Uma noite, ficamos esperando mais de uma hora e meia para que a pizza chegasse. E eu acreditando que seria rápido já que são eles os inventores do Deliver.

terça-feira, outubro 25, 2005

Cultura

Achei num fotolog de uma amiga querida, que nasceu no mesmo dia que eu alguns aninhos depois. Gostei da letra!

Ainda em crise de escrever... ou melhor, não escrever


alguém tem essa música pra me passar?

Cultura - Arnaldo Antunes

O girino é o peixinho do sapo.
O silêncio é o começo do papo.
O bigode é a antena do gato.
O cavalo é o pasto do carrapato.
O cabrito é o cordeiro da cabra.
O pescoço é a barriga da cobra.
O leitão é um porquinho mais novo.
A galinha é um pouquinho do ovo.
O desejo é o começo do corpo.
Engordar é tarefa do porco.
A cegonha é a girafa do ganso.
O cachorro é um lobo mais manso.
O escuro é a metade da zebra.
As raízes são as veias da seiva.
O camelo é um cavalo sem sede.
Tartaruga por dentro é parede.
O potrinho é o bezerro da égua.
A batalha é o começo da trégua.
Papagaio é um dragão miniatura.
Bactéria num meio é cultura.

sábado, outubro 22, 2005

Conversas

coisas de quem está na frente do computador por muitas horas:


°Carol Paiva° - em boca fechada.... não entra mosca! diz:
meu computador tá conspirando contra mim!
joao diz:
pq?
°Carol Paiva° - em boca fechada.... não entra mosca! diz:
ele desligou sozinho!
joao diz:
e como vc esta falando comigo?
°Carol Paiva° - em boca fechada.... não entra mosca! diz:
HAHAHHAH vc quer mesmo que eu responda?!

E de quem acabou de chegar:

Maluf foi solto. Que mérrrrrrrrda! diz:
nossa, meu computador está tão rápido que já estou triste porque sei que isso vai passar.

sexta-feira, outubro 21, 2005

ONU lança Relatório Mundial da Juventude - 2005

matéria publicada no Boletim Eletrônico Falando em Política, produzido pelo Grupo Interagir de Brasília

Por Carol Paiva

A primeira semana de setembro na agenda das Nações Unidas foi dedicada à discussão e revisão de 10 anos da implementação do Plano Mundial de Ações para Juventude, o PMAJ-WPAY. Durante essa semana, representantes dos países, delegados jovens e representantes de organizações não governamentais puderam participar de reuniões dos comitês que tratam de direitos humanos e juventude, de eventos paralelos promovidos especialmente para o encontro de juventude, entre outras reuniões importantes.


Foi durante essa semana que a ONU lançou o Relatório Mundial de Juventude 2005, que mostra um retrato da juventude atual, fazendo uma leitura de assuntos importantes para esse segmento da população como mídia, áreas de conflito, avanço do HIV/AIDS entre outros temas. O lançamento do relatório aconteceu no dia 4 de outubro, com a presença de especialistas que participaram da confecção do relatório e puderam fazer uma breve explicação do que foi feito e também responder perguntas de jovens e representantes de outros organismos internacionais que estavam presentes.


Outro evento importante que aconteceu na semana de 4 de outubro foi a Mesa Aberta sobre o Tirando Acordos do Papel em âmbito mundial, conhecido como Making Commitments Matter. Em uma iniciativa inédita das Nações Unidas, aconteceu uma reunião informal anterior à Assembléia Geral que reuniu representantes de estados, representantes das agências da ONU, delegados jovens e representantes de ONGs sobre o mesmo tema. Esse encontro foi importante para provar qual é a vontade real dos Estados e da sociedade civil em dialogar e, assim, construírem conjuntamente um futuro não somente para a geração que está por vir, mas também para a geração jovem presente que já luta pelos seus direitos.


Para encerrar a semana de trabalhos, a Assembléia Geral se reuniu especificamente para tratar de assuntos relacionados a juventude e para discutir os novos rumos da Organização para atender aos jovens. A maioria dos discursos proferidos em nome dos países foi feita por delegados jovens, que pediam mais ação ao invés de promessas e discussões. Um dos discursos mais tocantes foi da delegada da Noruega, ex-refugiada do Congo, que ilustrou a realidade de milhares de jovens que precisam se refugiar, e que nem todos têm a mesma sorte que ela. O Brasil não enviou delegação juvenil dentro de sua delegação oficial, apenas um funcionário da Secretaria Nacional de Juventude.


No fim, a mensagem que todos os discursos passaram foi de que dez anos se passaram, mas muita coisa ainda precisa mudar para que os jovens tenham condições de vida melhores, não importa o país em que vivem.


Como representantes do Brasil, estiverem Rodrigo Abel, pela Secretaria Nacional de Juventude, e Carol Paiva, pelo ISPIS / Tirando Acordos do Papel. O Recomendado pela ONU seria que um representante do Conselho Nacional de Juventude participasse, o que não ocorreu.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Mais sobre o mesmo....

Eis que me vejo perdida diante de uma folha em branco de papel.... oops desculpa, uma tela em branca do Word. Tenho que escrever tantas coisas, pensar em várias formas, capítulos, relatórios, diários de viagem, contar histórias. E pensar tudo isso com dor de garganta e de ouvido.

Dormi o dia inteiro. Aliás, foi a manhã inteira. Tenho que pedir pra minha mãe mudar o dia da caça ao vestido de formatura. Tenho uma reunião no sábado. Mas antes disso tem gravação e últimos retoques no documentário de rádio... to atolada e não consigo levantar da cama.

Calma! Um dia de cada vez. Amanhã é quinta-feira e eu tenho uma aula de Jornalismo Gastronômico que não posso mais faltar. Depois disso tenho que salvar minha internet que ta mais fraquinha que velhinha diabética. E quem sabe depois disso consiga sentar na frente do computador e escrever. Eu tenho essa estranha ligação com as tecnologias. Nada de computador se não tiver internet. Estranho isso não?

O fato é que estou atrasada. Passei 20 dias fora. Desses, tive aprendizado em todos eles, o que me leva a pensar que ainda preciso de no mínimo 20 dias pra assimilar tudo e entender o que aconteceu. Quem disse que eu tenho esse tempo. Voltei a estaca zero. A tela do computador.. vazia? Não! Dessa vez ela está toda escrita com esse texto de lamentações. Tá... agora vou escrever!