segunda-feira, novembro 07, 2005

Rotina tresloucada

Acordo todo dia as seis da manhã com os primeiros barulhos do dia. Uma serra bem em baixo da minha janela diz que o dia já está claro.

Não me perguntem como durmo até as 10 da manhã, quando o aspirador já se uniu a serra para um coro indescritível e harmônico.

Trabalhar se torna complicado, ainda mais quando a garganta arranha um ar-condicionado ligado no dia anterior. Sinto a pálpebra pesada, daquela forma que se diz "estás com febre".
Desisto de tentar escrever alguma coisa. Depois de duas ou três palavras trocadas com amigos queridos, vou almoçar.

Dessa vez, a rádio católica se une ao aspirador e a serra elétrica e dá ao almoço um tom de caos jamais sentido antes, mesmo quando almoçando um rápido yakisoba na beira da paulista de pé. A cabeça roda.

Sinto que o único remédio é não pensar em nada. Para curar qualquer dor de garganta nada melhor que Sessão da Tarde, daquelas que tem cachorro, criança e um final feliz.

Sinto-me melhor. O dia passou. Um dos relatórios acabado. Faltam dois.

Amanhã o dia começa as seis da manhã.